sábado, 21 de maio de 2011

Sou orvalho

Já não choro mais como ontem amor. Hoje choro em silêncio, quase um sussurro da noite. Não há sonífero melhor do que lagrimas umedecendo sua face devagar. Não sou mais cachoeira amor, sou orvalho. Acredite quando digo que não choro por você muito menos por mim.  Choro por nós, pelo o fim do nós. Choro no presente por um futuro não escrito e as lembranças do passado. 

sábado, 14 de maio de 2011

Seqüência de nós

Caixa de mensagens cheia, o celular não para de avisar. Não consigo, só não consigo apertar o botão que apaga todas as suas mensagens velhas. Fico lendo e relendo cada letra, palavra, ponto e vírgula procurando sinais de quando tudo findou. Quando você parou de me querer e eu de te ter?

Tudo se passa como um filme em uma seqüência de nós. Entretanto, já não somos mais "nós". Irei te apagando pouco a pouco a cada mensagem, até que não reste mais nenhum sinal de você em mim.